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Quem é mais feliz?

Quem é mais feliz, o homem ou a mulher? Claro que a pergunta é muito ampla, vaga, difícil ou impossível de ser respondida. Mas faço a pergunta porque tenho diante de mim uma reportagem que trata da questão. Segure aí, leitor, daqui a pouco eu digo da reportagem.

Antes preciso dizer que as meninas são educadas de modo bem diferente dos meninos. As gurias costumam ser educadas para ousar menos, rir menos, ter bons modos, sentar direito, não podem andar por aí, e, claro, não podem ter dois namorados...

Tudo isso que é proibido às meninas é incentivado aos meninos, claro, pelos pais estúpidos, bem entendido.

— Ah, mas hoje as coisas estão iguais, Prates, eles e elas podem tudo e por igual...

Quem disse isso, leitora? Ou você já ouviu de algum pai que pergunte à filha, quando ela está se aprontado para sair: — Filha, não esqueceste de botar camisinhas na bolsa? Conheces algum pai que faça isso? Mas os hipócritas perguntam isso aos guris, aos "machinhos", jamais machos...

Como disse, tenho aqui uma reportagem que trata do assunto felicidade. O título da reportagem, da revista Semana, é este: Por que as mulheres são infelizes?

É pesquisa da Universidade da Pensilvânia, EUA, e diz que a felicidade de homens e mulheres despencou nas últimas décadas, nunca, como agora, houve tanta gente infeliz. Mas a reportagem garante que a felicidade das mulheres despencou muito mais. E o estranho é que dizem que o que mais depôs contra a felicidade das mulheres foi sua emancipação. Quer dizer, a mulher "livre" é mais infeliz. Era só o que faltava. Mas não discordo.

Elas batem o pé, dizem que ser livre é ótimo, que isso, que aquilo. Entretanto, vivem ansiosas por serem "propriedade" de um bermudão. E o que mais prova essa ansiedade é a adoção do sobrenome deles ao delas. Por quê? Por que as mulheres, ainda que a lei não lhes exija isso, querem adotar o sobrenome deles? Para se mostrarem "comprovadamente" casadas ou "posse" de um homem?

Ah, sou grosseiro? Grosseira é a mulher que omite o sobrenome da mãe e adota o do marido ao casar. Eles não fazem isso...

Eles fazem o que querem e elas choram ou silenciam. Elas não podem fazer o que eles fazem. Ué, mas e a emancipação? Ora, bolas! Mas as piores são as mulheres que querem "recuperar" homens de comprovado mau-caráter.

Elas só serão livres, e aí, sim, poderão ser felizes, quando não aceitarem deles o primeiro grito de reprimenda ou o primeiro aperto no braço. Mas isso ainda vai levar alguns séculos. Perdão, décadas... (OPINIÃO DE LUIZ CARLOS PRATES)


Infelizmente nos deparamos dia após dia com toda essa "carga" que a própria mulher traz para si. Não é infrequente a cobrança que fazemos umas as outras em relação a isso: casar, ter filhos etc e tal.
Quando alguma mulher foge desses "padrões" que a sociedade nos impõe é vista com olhos diferenciados. Eu ouço de gente jovem, opiniões do tipo: "Coitada, nao casou" "Oh que pena ela é solteira, deve ser infeliz".
Não que eu seja contra o casamento, não é isso! Sou contra a pressão que as mulheres que optam por querer ser o que desejam ser sofrem diarimente. E a culpa desse estado de coisas? É toda nossa!
BelDuarte

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BUTRE

Bom...pra quem não conhece essas tiras que aqui estão são do meu personagem Butre que teve sua publicação diária no jornal local durante 6 anos. Resolvi dar uma paradinha nesse ano, quem sabe volto ano que vem! Estou redigitalizando novas para postar aqui no blog. (clique na imagem para ampliá-la)
Tenho me debruçado e desdobrado em pesquisas relacionadas a  mulher, arte, feminismo...já foram muitas as ideias e muitos os estudos...eu como já atuei em igreja no tempo de minha juventude, hoje afastada 100% por opção, lembrei das Santas Católicas que sempre me trouxeram  uma imagem de sofrimento e muita dor...não somente psicológica e emocional como podemos conhecer nas histórias de São Francisco e Santo Antônio, mas principalmente dores físicas, de torturas, abusos e com certezas estupros escondidos nas escrituras "sagradas". Mas o que me chama atenção é as histórias que envolvem mulheres torturadas possui um olhar de conformismo, de naturalidade, diferente do olhar que já percebi nos santos que em número bem menores sofreram violência física, como São Sebastião e São João que até nos dias atuais eles atraem olhares de piedade e compaixão...mas com as mulheres esse olhar não comunga deste sentimento, ou então é bem mais ameno. Bom...todo este contexto é para compreen